quarta-feira, 9 de novembro de 2011

DIVERGENTE

Para entendermos melhor o conceito de divergente, vamos definir primeiro a idéia de fluxo de campo sobre uma área. Pois os dois têm uma relação básica nos seus conceitos fundamentais.

Primariamente, fluxo é definido como o número de linhas de campo que atravessa determinada área. De forma mais prática, se considerarmos uma região influenciada por um campo e quisermos medir o fluxo sobre determinada área, faz sentido utilizarmos a fórmula , onde é o vetor área, cuja direção é perpendicular a área considerada e o módulo é numericamente igual ao valor da área.

Podemos citar como exemplo o fluxo do campo elétrico sobre uma área, como representado na figura acima.

Tendo mostrado o que é fluxo, tornou-se interessante definir esse conceito para um ponto e sua vizinhança. Daí surge a idéia de divergente. O objetivo é calcular o limite do fluxo quando a área tende a dimensões nulas.

Mas, como são grandezas proporcionais, quando a área tende a zero, o divergente também tende. Então a idéia foi dividir pelo volume da vizinhança do ponto, que vai para zero, e calcular o limite. Portanto:

Em cálculo vetorial, o operador divergente pode ser entendido como um escalar que mede a dispersão ou divergência do campo num determinado ponto.

Por isso, o mais importante é a análise do sinal e o comportamento do módulo, crescimento ou decrescimento em relação a outro ponto, e assim teremos que quanto mais linhas de campo passam pela área, o divergente será maior, assim como se tivermos menos linhas, o divergente será menor.

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